segunda-feira, 7 de maio de 2012

Predicações, pensamentos.

Feliz, desanimado, animado, triste, vazio, preenchido, razo, profundo... Sentimos coisas e tentamos impor qualidades no mundo que se adequem ao nosso humor e interpretação de mundo. Sentimos certa satisfação ao pronunciar a alegria ou a tristeza do mundo, inconscientes de que nunca poderíamos de fato sabe-lo. O mundo parece intocável por qualquer linguagem e nos iludimos com a aparência de alguma ligação. Teríamos alguma forma de perceber as causas do mundo sem usar nosso raciocínio? E se possuíssemos tal capacidade, seria sequer possível ter consciência dela? Onde a língua e o mundo se encontram?