terça-feira, 29 de setembro de 2009

Elemento água

O sentimento é água, o sul anda transbordando emoções.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Bolha etérica

Caminhando pela rua diversos pensamentos na mente, cuidado, se entrar no rastro de algum maluco terás uns pensametos malucos. Cada pensamento forma uma bolha invisível que fica largada no espaço.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Serpente

Devemos ser nosso próprio Deus, criar nossos valores!
Coma do fruto pois sereis como Deus, sabendo da ciência do bem e do mal.

A serpente filosófica está justamente atrelada num símbolo que é uma serpente, Ourobouros, a serpente que engole a própria cauda, O Eterno Retorno. Cuidado, ouves o encanto da serpente e depara-te nú.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pontos

Eis a verdade subjetiva; se tudo pode ser verdade, então a mentira também o é. O que é verdadeiro pra mim, é verdadeiro pra mim, o que é pra ti, é pra ti, mesmo que for falso para mim e para todos outros. O fogo não deixa de ser fogo se pra ti ele é água, suas características são as mesmas, apenas teus conceitos deturpados, ora o fogo difere da água por natureza.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Crenças

O cego é o que acredita em Deus ou na ciência?

Pense bem aonde você deposita suas fichas, irmão.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Humanidade

E naquele monte de festa, política e vida normal algumas pessoas sumiram, então a população notou que tudo era um sonho e só alguns optaram por acordar, tarde demais.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ciclo

Simplesmente voto que até o que eu falei e pensei é nulo, completo, incompleto, incorreto, correto, válido, útil, fútil. Penso volta e meia na capacidade/incapacidade humana, tudo é devir, nada é devir, dual, uno, tri sem nada. Abasteça o tanque e acenda um fósforo, não faça isso por favor. Devemos nos tornar deuses, não, devemos aceitar Deus. Religião x,y,z, um bocado de filosofia aí e mais mostarda por favor. Alguém me dê uma coluna de madeira porque o óbvio cai na gravidade se ele tem peso, os centros descentralizados na tigela da minha sobremesa. Óh, esta impossibilidade de não saber corta e estanca, eis a verdade mostrada pelo fungo que eu por tempo havia esquecido, mas torno a lembrar, por graça ou desgraça. A dualidade e eterno retorno não retornante, barbaridade como pude me esquecer. Cada palavra dita é um possível homicídio, de alguém ou de alguma idéia. Peço que pare mas é em vão, existe uma codificação dos números. O um o dois e o três, pois o zero é a loucura. Os números berram em toda esquina, em toda fralda e paradoxo, eis o motivo dos pitagóricos. Abandonem tudo e peguem tudo, pois nada é o completo, o racional virou irracional e o irracional racional, depende o lado da ampulheta pois ela torna a girar. Não é a mão que a vira mas sim a força ininteligível. Cadê meu carro se a razão permeia as coisas, a razão é sempre interna pois a significância é pessoal e intransferível. Habitas as cavernas profundas ó Eu Duo-hum. A razão perde para a fé e a fé perde para a razão. A via dupla, tudo indo e voltando e indo, mas agora não volta mas vai a outro lugar, então tornou a ir. Ao pó tornarás meu amigo, meu amigo és porque a significação é pessoal. Nada é concebível mas isto é, tamanha contradição. A vida é contradição eis a concordância. Haha por favor chamem algum rato vamos testar isso nele, mas que seja branco para ser científico se adotarmos algum rótulo. Se for preto é macumba, se for vermelho carnaval. A significação é pessoal, EURECA!!!

Concordo e desconcordo, eis a mão dupla. Por vezes retirado por vezes incluído, nem sempre a mesma afirmação tem a mesma qualidade, em verdade ou mentira digo que nunca se repete, cada experiência é a dignidade do infinito. Por isso tua afirmação Robson, em mim agora ecoa novamente, com qualidade alterada, superior ou inferior é o que menos importa. És o receptáculo da divindade, em si próprio, como o sou da minha, e a fonte da natureza dela é indubitavelmente indiscernível. Se uns acham a redenção aqui ou ali como saber se alguma é falsa ou verdadeira? Só o mesmo pode saber, ou nunca saber, depende das circunstâncias ou independe também. A dúvida parece reinar mas isso é certeza, contradição pura de alguma coisa qualquer. Acho que a arte volta a reinar, mas reinar quê? Reina nada é tudo nada e nada tudo. O de fora toca o de dentro e o dentro o de fora, para parar o ciclo é só querer, agarre algo e saia do ciclo eterno. Mas como descubrir a veracidade do centro agarrado? Importa será? Se o objetivo é agarrar esteja bem firme pois o arrancão dói e muito, é mais fácil permanecer num canto que entrar e sair, a mobilidade gasta energia, me veja uum pouco de macarrão qu a minha está sendo drenada, céus, que audácia!

Coragem ou covardia, nada disso importa, pois a coragem é subterfúgio do medo e o medo o subterfúgio da coragem. Dominar as leis herméticas, eis uma questão de interesse. Mas o interesse é pessoal, concordo novamente. Pouco importa pra ele sim senhor. Assim os valores desgraçados voltam a reinar, mas isso é só o outro lado da ampulheta e qual o dominante é impossível saber, talvez nenhum, talvez ambos, talvez um por vez. Dê a César ao que é dele, acrescente 20% e um litro de leite, dê a Deus o dele e sabe lá onde isso vai parar. A ação e o movimento parecem ser as leis mais primordiais, talvez aconteçam antes mesmo ou juntamente com o tudo é mente. Sete leis atreladas e nada escapa à lei, eis a justiça por trás de qualquer coisa. Mas domineas se for tua questão e serás dominador.

Sendo assim, se não for não sei, mas então sendo assim a dualidade é a soma da unidade mas ao mesmo tempo não o é pois é única e o um nunca é o dois, mesmo somado. Tudo revela-se contraditório, tudo, nada revela-se. O cão gira ao redor do própro rabo, Ouroboros também! Sim há como parar, mas só pra quem julgar necessário, será? Sim, é pessoal, o livre arbítrio está aí, o oferecimento gratuito para livrar-se do ciclo maldito, ou ciclo da beleza eterna, a significação é pessoal, saia ou não saia eis a questão. Mas se alguém livrou-se digo, não dê sequer um passo fora pois a turbulência é grande, eis o centro e o seu conforto. Não há mal em quem o encontrou e lá permanece desde que não junte pedras e ataque, mas se assim o fizer pegou as pedras de fora e já foi arrancado, e aí demora até a velocidade da luz dar a entender que o centro já foi embora. Um fio de cabelo fora do centro é o suficiente para ser arrancado, cuidado, mas nele pode voltar quando o quiser sim se assim desejar, a vontade é o primordial e usa as leis. Vontade e imaginação, muito cuidado com o envenenamento, muito cuidado.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Niilismo, o nada e Deus

A vida centrada nela mesma, pela concepção humana, já chegou no seu cume. A falta de sentido reina, é o devir. A existência é um eterno retorno pela concepção de Nietzsche. Como ele mesmo proclama, neste ponto pode-se esperar pela morte, provocá-la, ou criar seus próprios valores e ser seu próprio deus. Mas isto vai ao nada, então o irracional impera e a única lei regente da existência é a vontade de potência. Esta é a concepção niilista completa, mas não é a única concepção da existência. Se crêes nisto crias esta abominação em ti, no universo próprio, mas no universo universal as coisas ainda simplesmente são, nenhuma filosofia fala nada da existência, é tudo representação pessoal. Escolher o nada ou Deus é questão de escolha, se só pode ser salvo por Deus não é que ele é mal, podes ver pelas próprias capacidades mentais que não há mais nada. E se o rejeitar por ele ser a única salvação para o racional o irracional é tu que escolhes, não é coragem não aceitar a mão no abismo e sim o egoísmo na evolução mais mórbida. Por isso cada um é o receptáculo de Deus, aceitas ou não, este é o véu rasgado, nada nos separa de Deus, mas deve-se aceitá-lo para ter o racional e não apenas considerá-lo como valor para análise filosófica. Queres o racional aceita Deus como criador, o inóbvio vira óbvio depois da escolha, redimi-te, a mente humana é falha e toda concepção humana falha, a mente não funciona para vislumbrar o infinito em sua infinitude, apenas em finitude e o além fica após a casca. Se entende o que eu falo nega o homem como sua única salvação, pois cada geração é uma sucessão de mentira e mentira, uma montada sobre a outra formando a onda, e a onda tende a estourar e voltar ao nível, o nível é Deus, a base da existência.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Universo

Se podemos ver galáxias à 12 bilhões de anos-luz de distância, quem nos diz que elas ainda estão vivas e naquele formato? O que está longe pode estar morto, e o sistema solar ser um dos restantes de uma morte evidente do universo, que o homem não vê e nem sente, pois ao mesmo tempo que se vislumbra se espanta, a venda em seus olhos tapa a sua evidente fraqueza, Deus é a resposta e preconceito uma lente suja.