quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Niilismo, o nada e Deus

A vida centrada nela mesma, pela concepção humana, já chegou no seu cume. A falta de sentido reina, é o devir. A existência é um eterno retorno pela concepção de Nietzsche. Como ele mesmo proclama, neste ponto pode-se esperar pela morte, provocá-la, ou criar seus próprios valores e ser seu próprio deus. Mas isto vai ao nada, então o irracional impera e a única lei regente da existência é a vontade de potência. Esta é a concepção niilista completa, mas não é a única concepção da existência. Se crêes nisto crias esta abominação em ti, no universo próprio, mas no universo universal as coisas ainda simplesmente são, nenhuma filosofia fala nada da existência, é tudo representação pessoal. Escolher o nada ou Deus é questão de escolha, se só pode ser salvo por Deus não é que ele é mal, podes ver pelas próprias capacidades mentais que não há mais nada. E se o rejeitar por ele ser a única salvação para o racional o irracional é tu que escolhes, não é coragem não aceitar a mão no abismo e sim o egoísmo na evolução mais mórbida. Por isso cada um é o receptáculo de Deus, aceitas ou não, este é o véu rasgado, nada nos separa de Deus, mas deve-se aceitá-lo para ter o racional e não apenas considerá-lo como valor para análise filosófica. Queres o racional aceita Deus como criador, o inóbvio vira óbvio depois da escolha, redimi-te, a mente humana é falha e toda concepção humana falha, a mente não funciona para vislumbrar o infinito em sua infinitude, apenas em finitude e o além fica após a casca. Se entende o que eu falo nega o homem como sua única salvação, pois cada geração é uma sucessão de mentira e mentira, uma montada sobre a outra formando a onda, e a onda tende a estourar e voltar ao nível, o nível é Deus, a base da existência.

Um comentário:

  1. Toda a percepção, pensamentos e filosofias que partem da mente humana, leva ao "NADA". E esse "NADA" é tão profundo e infinito que nós ainda cremos que tem algo além do "NADA", e quando chegamos no final da vida, avistamos o "NADA" outra vez e vemos que já é tarde para se arrepender de que tudo que eu filosofei era "NADA" e isso não vai me salvar... Uma completa perda de tempo para encontrar o que já foi descoberto, DEUS.

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