segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ciclo

Simplesmente voto que até o que eu falei e pensei é nulo, completo, incompleto, incorreto, correto, válido, útil, fútil. Penso volta e meia na capacidade/incapacidade humana, tudo é devir, nada é devir, dual, uno, tri sem nada. Abasteça o tanque e acenda um fósforo, não faça isso por favor. Devemos nos tornar deuses, não, devemos aceitar Deus. Religião x,y,z, um bocado de filosofia aí e mais mostarda por favor. Alguém me dê uma coluna de madeira porque o óbvio cai na gravidade se ele tem peso, os centros descentralizados na tigela da minha sobremesa. Óh, esta impossibilidade de não saber corta e estanca, eis a verdade mostrada pelo fungo que eu por tempo havia esquecido, mas torno a lembrar, por graça ou desgraça. A dualidade e eterno retorno não retornante, barbaridade como pude me esquecer. Cada palavra dita é um possível homicídio, de alguém ou de alguma idéia. Peço que pare mas é em vão, existe uma codificação dos números. O um o dois e o três, pois o zero é a loucura. Os números berram em toda esquina, em toda fralda e paradoxo, eis o motivo dos pitagóricos. Abandonem tudo e peguem tudo, pois nada é o completo, o racional virou irracional e o irracional racional, depende o lado da ampulheta pois ela torna a girar. Não é a mão que a vira mas sim a força ininteligível. Cadê meu carro se a razão permeia as coisas, a razão é sempre interna pois a significância é pessoal e intransferível. Habitas as cavernas profundas ó Eu Duo-hum. A razão perde para a fé e a fé perde para a razão. A via dupla, tudo indo e voltando e indo, mas agora não volta mas vai a outro lugar, então tornou a ir. Ao pó tornarás meu amigo, meu amigo és porque a significação é pessoal. Nada é concebível mas isto é, tamanha contradição. A vida é contradição eis a concordância. Haha por favor chamem algum rato vamos testar isso nele, mas que seja branco para ser científico se adotarmos algum rótulo. Se for preto é macumba, se for vermelho carnaval. A significação é pessoal, EURECA!!!

Concordo e desconcordo, eis a mão dupla. Por vezes retirado por vezes incluído, nem sempre a mesma afirmação tem a mesma qualidade, em verdade ou mentira digo que nunca se repete, cada experiência é a dignidade do infinito. Por isso tua afirmação Robson, em mim agora ecoa novamente, com qualidade alterada, superior ou inferior é o que menos importa. És o receptáculo da divindade, em si próprio, como o sou da minha, e a fonte da natureza dela é indubitavelmente indiscernível. Se uns acham a redenção aqui ou ali como saber se alguma é falsa ou verdadeira? Só o mesmo pode saber, ou nunca saber, depende das circunstâncias ou independe também. A dúvida parece reinar mas isso é certeza, contradição pura de alguma coisa qualquer. Acho que a arte volta a reinar, mas reinar quê? Reina nada é tudo nada e nada tudo. O de fora toca o de dentro e o dentro o de fora, para parar o ciclo é só querer, agarre algo e saia do ciclo eterno. Mas como descubrir a veracidade do centro agarrado? Importa será? Se o objetivo é agarrar esteja bem firme pois o arrancão dói e muito, é mais fácil permanecer num canto que entrar e sair, a mobilidade gasta energia, me veja uum pouco de macarrão qu a minha está sendo drenada, céus, que audácia!

Coragem ou covardia, nada disso importa, pois a coragem é subterfúgio do medo e o medo o subterfúgio da coragem. Dominar as leis herméticas, eis uma questão de interesse. Mas o interesse é pessoal, concordo novamente. Pouco importa pra ele sim senhor. Assim os valores desgraçados voltam a reinar, mas isso é só o outro lado da ampulheta e qual o dominante é impossível saber, talvez nenhum, talvez ambos, talvez um por vez. Dê a César ao que é dele, acrescente 20% e um litro de leite, dê a Deus o dele e sabe lá onde isso vai parar. A ação e o movimento parecem ser as leis mais primordiais, talvez aconteçam antes mesmo ou juntamente com o tudo é mente. Sete leis atreladas e nada escapa à lei, eis a justiça por trás de qualquer coisa. Mas domineas se for tua questão e serás dominador.

Sendo assim, se não for não sei, mas então sendo assim a dualidade é a soma da unidade mas ao mesmo tempo não o é pois é única e o um nunca é o dois, mesmo somado. Tudo revela-se contraditório, tudo, nada revela-se. O cão gira ao redor do própro rabo, Ouroboros também! Sim há como parar, mas só pra quem julgar necessário, será? Sim, é pessoal, o livre arbítrio está aí, o oferecimento gratuito para livrar-se do ciclo maldito, ou ciclo da beleza eterna, a significação é pessoal, saia ou não saia eis a questão. Mas se alguém livrou-se digo, não dê sequer um passo fora pois a turbulência é grande, eis o centro e o seu conforto. Não há mal em quem o encontrou e lá permanece desde que não junte pedras e ataque, mas se assim o fizer pegou as pedras de fora e já foi arrancado, e aí demora até a velocidade da luz dar a entender que o centro já foi embora. Um fio de cabelo fora do centro é o suficiente para ser arrancado, cuidado, mas nele pode voltar quando o quiser sim se assim desejar, a vontade é o primordial e usa as leis. Vontade e imaginação, muito cuidado com o envenenamento, muito cuidado.

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